Desde 2003, com a implementação do Estatuto do Desarmamento, fomos doutrinados a nos comportar como ovelhas, desprovidos do direito de nos defender e, muitas vezes, aceitando passivamente a violência que nos cerca. A narrativa foi construída de tal forma que, ao buscar a legítima defesa, somos rotulados como criminosos. Enquanto isso, os verdadeiros covardes, os criminosos, nunca foram desarmados e continuam a agir com impunidade.
Em 2024, mais de 21 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Este é o maior índice desde o início da pesquisa, em 2017. Apesar de leis como a Maria da Penha, sancionada em 2006, buscarem combater a violência doméstica, a proteção efetiva ainda é escassa. A realidade é clara: uma pistola pode interromper um ataque covarde e salvar vidas, enquanto o Estado, com suas políticas públicas ineficazes, não consegue garantir a segurança de suas vítimas.
No Brasil, onde os índices de violência são alarmantes, não podemos mais aceitar a ideia de sermos ovelhas. O direito à legítima defesa deve ser tratado como uma necessidade, e não como uma falha moral. Um cidadão de bem armado não é covarde, mas sim alguém que se recusa a ser uma vítima fácil. Ele é aquele que reconhece a falência do sistema de segurança pública e toma as rédeas da própria proteção, sabendo que a polícia, embora se esforce, não tem como estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
A violência no Brasil é crescente e se torna uma “opção viável” justamente por causa de um sistema falido. Em 2017, o Brasil registrou 63.880 homicídios, com uma taxa de 31,6 mortes por 100 mil habitantes. Os feminicídios, por sua vez, seguem aumentando, com mais de 1.200 casos anuais desde 2024, resultando em quase 12 mil mulheres assassinadas nos últimos dez anos. A criminalidade está se expandindo, com facções como o Comando Vermelho e o PCC controlando mais de 260 municípios da Amazônia em 2024. E enquanto isso, o cidadão de bem continua sendo tratado como ovelha, sem a possibilidade de se defender adequadamente.
As políticas públicas, muitas vezes influenciadas por ideologias de esquerda, parecem mais voltadas para proteger os criminosos do que para garantir a segurança da população. Medidas como a progressão de pena, a redução de penas e a saída temporária favorecem aqueles que comete crime, enfraquecendo a confiança da sociedade nas instituições. As leis estão mais preocupadas em proteger os criminosos do que em garantir o direito do cidadão de se defender. A verdadeira falência do sistema de segurança pública é essa: em vez de proteger quem mais precisa, ele fortalece o crime e coloca em risco a vida de cidadãos inocentes.
A solução não está em continuar com políticas ineficazes que só aumentam a violência. Precisamos quebrar a mentalidade da passividade, da “ovelha” que se submete ao lobo. O cidadão de bem deve ter o direito de se defender, de proteger sua família e sua comunidade, sem ser tratado como um criminoso por buscar a sua própria proteção. Armas em mãos responsáveis podem salvar vidas, e a sociedade precisa entender isso.
Devemos parar de criminalizar os cidadãos que, armados, buscam defender-se de um sistema que falha em garantir sua segurança. A verdadeira mudança precisa vir de políticas públicas eficazes, que priorizem a proteção do povo e coloquem a segurança do cidadão de bem acima de tudo. O Brasil precisa acordar para essa realidade e agir com firmeza para romper com o ciclo de violência. Não estamos em uma guerra contra as armas, mas contra a falência de um sistema de segurança pública que não está cumprindo seu papel. Chegou a hora de transformar a passividade em ação, e dar ao cidadão a chance de se proteger e viver sem medo.
A Associação CAC Brasil tem construído atiradores conscientes, éticos e profissionais, quebrando a narrativa de que cidadãos armados são incapazes ou perigosos. Somos cidadãos de bem, aqueles que a esquerda insiste em questionar. Mas, o que é um cidadão de bem?
Um cidadão de bem é aquele que respeita as leis e os direitos dos outros, que contribui de forma positiva para a sociedade, trabalhando, pagando impostos e buscando o bem-estar comum. É uma pessoa que, diante de um sistema de segurança pública falho, não se vê como vítima, mas sim como alguém que tem o direito legítimo de se proteger. O cidadão de bem busca a paz, a justiça e a ordem, e, ao se armar, não é um criminoso, mas alguém que assume a responsabilidade de proteger sua vida, sua família e sua comunidade, em um ambiente onde a segurança é, muitas vezes, incerta.
A ideia de que um homem armado é covarde precisa ser desconstruída. O verdadeiro covarde não é quem se defende, mas o criminoso armado que ataca pessoas desarmadas (vulneráveis como idosos, mulheres, crianças, adolescentes, doentes e até um homem desarmado). Isso é injusto e desproporcional. A verdadeira covardia está em tirar proveito da vulnerabilidade alheia, e não em buscar a própria defesa.
A Associação CAC Brasil, ao construir atiradores com ética, está mostrando que o direito à legítima defesa não é fraqueza, mas uma responsabilidade. O cidadão de bem, ao se armar, não é um criminoso, mas alguém que se recusa a ser vítima, defendendo sua vida e sua família em um contexto de insegurança crescente.