[vc_row][vc_column icons_position=”left”][vc_text_separator title=”Encontro de Atiradores?” css=”.vc_custom_1740755136212{padding-top: 35px !important;padding-bottom: 25px !important;}”][vc_column_text css=””]
O movimento ProArmas, inicialmente estruturado como um movimento em defesa dos atiradores e com o objetivo de organizar um “encontro de atiradores”, surgiu com grandes expectativas.
Quando foi lançado, rapidamente se tornou uma das maiores frentes do Brasil na luta pela liberdade no uso de armas de fogo, atraindo uma base de apoio considerável. No entanto, logo no primeiro evento, ficou claro que, apesar da aparência de ser um movimento de todos os atiradores, ele era, na verdade, mais exclusivo do que parecia à primeira vista.
Esse movimento, que se iniciou com o objetivo de defender as liberdades dos atiradores, acabou adotando, de forma surpreendente, táticas semelhantes às usadas por movimentos de partidos de esquerda. A maneira como se organizou e mobilizou, sem um direcionamento claro para o esporte do tiro em si, levantou suspeitas sobre a verdadeira natureza do movimento, que acabou revelando um “modus operandi” que mais parecia um pseudo-sindicato do tiro. O foco passou a ser mais político e econômico do que realmente voltado para as necessidades do esporte e dos atletas.
A concentração de pessoas em frente aos Poderes, com carros de som e camisetas de um único movimento, o ProArmas, evidenciou uma organização que, embora inicialmente parecesse ser voltada para o interesse coletivo, revelava práticas questionáveis. O uso obrigatório de camisetas brancas, que, por coincidência, eram vendidas pelo próprio movimento, gerava um ambiente altamente controlado e, em certo sentido, monopolizado. Além disso, havia metas estabelecidas para aqueles que desejavam subir aos carros de som e discursar. Para alcançar essa oportunidade, era necessário mobilizar uma quantidade específica de ônibus ou carretas lotados, o que transformava um movimento em algo mais parecido com uma campanha de adesão forçada, onde o discurso não se voltava para a real união do setor, mas para uma imposição de condições para participação.
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O impacto disso foi grande. A forma como expuseram o esporte do tiro ao público, sem o devido preparo e orientação, acabou jogando nossas atividades no ventilador. Esse movimento não apenas colocou em risco a integridade do esporte, mas também facilitou o ingresso de pessoas que, sem conhecimento das leis e prerrogativas, começaram a participar de forma descompromissada. Esses novatos, sem qualquer orientação, acabaram colocando todos em risco, tanto no âmbito legal quanto na segurança pública. A falta de transparência e a falta de um planejamento sério criaram um ambiente propenso ao caos, fortalecendo as narrativas dos partidos de esquerda e impulsionando a agenda do desarmamento.
Além disso, o movimento fez pressão política de maneira que consideramos irresponsável, gerando ataques desrespeitosos e agressivos àqueles que tinham opiniões contrárias, utilizando listas de telefones, e-mails e canais de contato com políticos. Isso abriu portas para comportamentos que, com o tempo, mancharam a imagem do esporte do tiro, tornando-nos alvo das críticas e generalizações de setores da sociedade que sempre foram adversos a nós, principalmente governos de esquerda, que utilizam essas situações para descreditar nossos esforços e nos rotular.
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Os coordenadores regionais do ProArmas, por exemplo, adotaram uma postura agressiva e hostil ao reagir a quem questionava ou se opunha ao movimento. Aqueles que se atreviam a levantar críticas ou a discordar abertamente eram frequentemente atacados e desqualificados. Isso gerou um ambiente tóxico, no qual a liberdade de expressão dentro do movimento foi fortemente limitada, e a crítica foi vista como um ato de traição. Essa postura agressiva não ajudou a unir o movimento, mas ao contrário, acentuou ainda mais as divisões dentro do setor.
Em paralelo, os membros do ProArmas se envolveram em uma força-tarefa nas manifestações em apoio ao então presidente Bolsonaro, que tomaram as ruas por todo o país. Nesse contexto, muitas pessoas do ProArmas estavam nas ruas com pranchetas, pedindo para que as pessoas se filiassem ao movimento, aproveitando a onda de apoio a Bolsonaro para pegar carona em movimentos que eram maiores e mais abrangentes, mas sem vínculo com o segmento do tiro. Esse aproveitamento oportunista de eventos políticos não contribuiu para a causa do esporte do tiro, mas apenas para aumentar a base de filiados sem foco nas questões reais e necessárias para a comunidade de atiradores.
O que parecia ser uma oportunidade de unir forças para garantir a liberdade no uso de armas de fogo acabou se transformando em uma série de movimentos conflitantes, nos quais, além de ataques a opiniões contrárias dentro do próprio setor, surgiram marcas próprias, palestras, produtos e até associações, sem a devida transparência com os filiados. Uma queixa recorrente foi a falta de esclarecimentos sobre como a arrecadação dos filiados estava sendo utilizada. Isso gerou desconfiança, principalmente considerando as quantias exorbitantes levantadas, levando à formação do maior lobby armamentista do país, que, ao invés de buscar união, fomentava divisões e interesses próprios.
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O resultado dessa movimentação foi a eleição de uma bancada de direita nunca antes vista, a chamada bancada da bala, que, apesar de ocupar cadeiras no Congresso e ter um peso significativo no cenário político, não entregou resultados concretos. Avanços? Nenhum. A promessa de conquistas para o esporte do tiro e para as liberdades civis não se concretizou de maneira efetiva. Esse cenário já era previsto por muitos, mas, ainda assim, houve aqueles que preferiram acreditar que apertar um botão e deixar os outros agirem resolveriam nossos problemas. Infelizmente, a realidade mostrou que liberdade não se ganha, se conquista, e essa conquista depende da união, do esforço coletivo e da compreensão de que o setor do esporte de tiro está totalmente carente de uma real união.
O esporte do tiro no Brasil, historicamente marcado por dificuldades e por uma antipatia entre atletas de alto e baixo rendimento, viu-se ainda mais dividido nesse contexto. Em vez de buscar uma solução que unisse todas as partes, surgiram divisões que criaram uma elite dentro do esporte, um fenômeno que, apesar de comum em qualquer modalidade, não deveria ser o principal foco. O verdadeiro desafio é a falta de união, pois todos no setor do tiro enfrentam os mesmos desafios, as mesmas dificuldades e as mesmas restrições.
Com isso, a Associação CAC Brasil vem, pela segunda vez, mas agora de forma pública, pedir a união dos setores e dos atletas para discutir como podemos avançar juntos. O esporte do tiro no Brasil tem um legado inestimável, incluindo a conquista da primeira medalha olímpica de ouro do país, e possui uma história rica de vitórias. Contudo, ainda estamos a passos lentos, enquanto outros países com mais liberdade e mais apoio aos seus atletas alcançam resultados mais rápidos e eficazes.
Nosso objetivo, agora mais do que nunca, é fortalecer o esporte e garantir que os atletas, os clubes, as lojas e as entidades se unam para promover o tiro esportivo no Brasil de maneira séria, responsável e com total transparência. O momento de agir é agora. A Associação CAC Brasil está pronta para liderar essa mudança e convidamos todos os interessados, de boa fé, a participarem dessa jornada conosco.
É hora de unir forças, ouvir todas as partes e buscar soluções que realmente beneficiem o esporte, os atletas e a liberdade de todos. Juntos somos mais fortes.
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O trabalho da Associação CAC Brasil sempre teve como base a orientação e o apoio, trazendo pessoas para o esporte cientes das leis e prerrogativas envolvidas. Sempre buscamos esclarecer as opções entre o SIGMA e o SINARM para aqueles que desejavam adquirir uma arma de fogo, detalhando as diferenças e explicando como realizar seus procedimentos de maneira correta. Tudo isso foi feito de forma gratuita, e teve início com o antigo Fórum CAC Brasil. À medida que o movimento cresceu e sua proporção aumentou, o Fórum se transformou em um perfil social e, eventualmente, na Associação CAC Brasil.
Desde o início, o foco da associação foi, e continua sendo, a orientação e preservação do esporte, a manutenção da cultura do tiro e a defesa dos direitos dos atiradores. Essa linha de atuação sempre foi a pedra angular da nossa missão. Contudo, infelizmente, esse trabalho de preservação e crescimento do esporte foi prejudicado pelo movimento ProArmas, conforme reconhecido por um de seus integrantes, que hoje se posiciona contra essa associação. O ProArmas acabou distorcendo a essência do que deveria ser o movimento, desvirtuando as boas práticas que a Associação CAC Brasil sempre defendeu.
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